16 de jul. de 2010

OYA - Santorini - Por do sol



Era terça-feira de julho, a brisa soprava fresca na tarde. Caminhava pelas vielas a esmo buscando me perder e fotografar os segredos escondidos dos turistas no vilarejo branco e azul, erguido numa encosta a mais de 100 metros de altura. Logo após às 21 horas o céu ficou vermelho. À medida que o tempo passava, alternava tons de roxo, rosa, lilás. O sol, ainda enorme, descia lentamente para morrer no mar frente a vila e ao barzinho onde amigos jantavam e eu me deliciava com uma cerveja grega. Quase 22 horas. Muitos dizem que pôr-do-sol são todos iguais. Nunca o vi assim. Em Santorini, como em todo lugar é preciso saber olhar. Perceber as nuânces. Naquela terça-feira ele também, pelo ângulo em que eu observava poderia ser um simples por de sol, mas a espectativa das pessoas que o esperaram é que me cativou como a luz daquele dia. Melhor chamar "noite"! Acompanhado por uma tacinha de vinsanto, o vinho fortificado local ou a deliciosa "Mithos", melhor ainda.

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