A bela paisagem vista do Hotel e Restaurante Nhundiaquara é magnífica. Mas, se observada de outros ângulos, o prédio faz parte do que conhecemos mundialmente com “cartão postal de Morretes”. O Casarão conserva as paredes originais da área principal remanescentes do século XVII e é a mais antiga construção da cidade. Ali funcionou um Cassino, a escola de Bom Peixe, a Fábrica de Meias, um Centro Espírita, a sede da Repartição Geral dos Telégrafos (primeiro telégrafo) e, a partir de 1945, o Hotel Nhundiaquara, que recebeu o nome do rio de origem Tupi-guarani (nhundia = peixe e quara = empoçado ou buraco, logo buraco de peixe). Parte da história do Casarão se confunde com a história da família Alpendre quando, em 1944, o português Antonio Alpendre resolveu tirar um “cochilo” na beira do rio, num casarão abandonado, e descobriu que naquele local não havia pernilongos ou motucas, isto bastou para adquirir o imóvel pertencente a um estrangeiro (quinta coluna). Com a morte do esposo, em 1947, Amália Martinha Alpendre esteve à frente dos negócios juntamente com sua filhas até 1963, quando a direção do estabelecimentro foi passada para a filha mais velha, Maria da Glória Alpendre Silveira, a qual permanece até hoje. Com a enchente de 1969, a pequena varanda de madeira feita em 1945 ficou comprometida e é aí que foi construída por Joel Costa Silveira a área externa que circunda a parte do Casarão e que caracteriza a conhecida aparência atual, onde funciona o restaurante na antiga “Rua do Comércio”, hoje Rua General Carneiro”. O “Marco Zero” de Morretes (onde começou a Cidade), está registrado na preesença da letra “R” representando o Rei, esculpida na pedra parcialmente encoberta pela água do Rio, na ponta do muro pertencente ao Hotel. Reconhecido por ser o primeiro a explorar comercialmente o “Barreado” e por divulgar o prato típico do litoral paranaense, o Hotel recebeu, por cinco anos consecutivos, o PRÊMIO QUALIDADE BRASIL INTERNACIONAL”.
Se chegou ao meu blog clique no anúncio para que eu possa liberar uma nova foto de viagem. "TODAS AS IMAGENS DESTE BLOG SÃO PROTEGIDAS POR DIREITOS AUTORAIS E AS INFRAÇÕES SUJEITAS À LEGISLAÇÃO BRASILEIRA QUANTO AOS DIREITOS DO AUTOR DA OBRA" Contatos: bethofe@hotmail.com
9 de abr. de 2009
Hotel Nhundiaquara - Morretes - PR
A bela paisagem vista do Hotel e Restaurante Nhundiaquara é magnífica. Mas, se observada de outros ângulos, o prédio faz parte do que conhecemos mundialmente com “cartão postal de Morretes”. O Casarão conserva as paredes originais da área principal remanescentes do século XVII e é a mais antiga construção da cidade. Ali funcionou um Cassino, a escola de Bom Peixe, a Fábrica de Meias, um Centro Espírita, a sede da Repartição Geral dos Telégrafos (primeiro telégrafo) e, a partir de 1945, o Hotel Nhundiaquara, que recebeu o nome do rio de origem Tupi-guarani (nhundia = peixe e quara = empoçado ou buraco, logo buraco de peixe). Parte da história do Casarão se confunde com a história da família Alpendre quando, em 1944, o português Antonio Alpendre resolveu tirar um “cochilo” na beira do rio, num casarão abandonado, e descobriu que naquele local não havia pernilongos ou motucas, isto bastou para adquirir o imóvel pertencente a um estrangeiro (quinta coluna). Com a morte do esposo, em 1947, Amália Martinha Alpendre esteve à frente dos negócios juntamente com sua filhas até 1963, quando a direção do estabelecimentro foi passada para a filha mais velha, Maria da Glória Alpendre Silveira, a qual permanece até hoje. Com a enchente de 1969, a pequena varanda de madeira feita em 1945 ficou comprometida e é aí que foi construída por Joel Costa Silveira a área externa que circunda a parte do Casarão e que caracteriza a conhecida aparência atual, onde funciona o restaurante na antiga “Rua do Comércio”, hoje Rua General Carneiro”. O “Marco Zero” de Morretes (onde começou a Cidade), está registrado na preesença da letra “R” representando o Rei, esculpida na pedra parcialmente encoberta pela água do Rio, na ponta do muro pertencente ao Hotel. Reconhecido por ser o primeiro a explorar comercialmente o “Barreado” e por divulgar o prato típico do litoral paranaense, o Hotel recebeu, por cinco anos consecutivos, o PRÊMIO QUALIDADE BRASIL INTERNACIONAL”.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário