24 de jun. de 2009

Secadora de Roupas na estrada Vila da Gloria/Vigorelli



Sem comentários!

12 km to Vigorelli - Joinville



Podem ser muitos mas também podem ser poucos! Tudo é relativo.

Ferry-boat de Vila da Gloria paraVigorelli - S.Fco Sul/Joinville SC



“Escritos de dois ciclistas curitibanos - Leandro e João”
Para nosso alívio, as primeiras casinhas de Vila da Glória começaram a surgir, e por fim o tão desejado e esperado mercadinho. Parada obrigatória pra água, suco, iogurte, refrigerante e informações de distância com o tio do mercadinho. Segundo ele faltavam ainda 14 km de estrada ruim até a balsa, que animador! Pedalamos mais um pouco e chegamos na Vila da Glória às 17h30, um lugar bonito junto ao mar na Baía da Babitonga. Como já era noite, fomos embora logo e a estrada continuou, agora com subidas mais fortes, no meio da escuridão, apenas com os faróis da bicicleta. A diversão deu lugar a preocupação e ao estresse. Em uma altura, uma placa dizia "Ferry-boat a 3 km". Foram os piores 3 km que já pedalei na minha vida, mas passaram e chegamos na balsa. Havia apenas um caminhão e uma moto no local esperando pela balsa. Em seguida, chegou outro caminhão e depois a balsa. Chegamos nesse local as 19 horas e a balsa saiu às 19h15. Chegamos em Joinville, na Praia do Vigorelli, às 19h30.
Quem sabe um dia eles passem pelo meu blog – Fiz o trajeto de Vila da Gloria ao Ferry-boat que leva até o bairro Vigorelli de Joinville a pé com uma parada para almoço no Jaci-Zinho Restaurante.

Restaurantes em Vigorelli - Joinville SC

Pedras do índio e índia - Vila Velha - Paraná



Itacueretaba, antigo nome do local onde conhecemos por Vila Velha, significa "cidade extinta de pedras". Este recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para se Abaretama, "terra dos homens", onde esconderiam o precioso tesouro Itainhareru. Tendo proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado pelos Apiabas, varões escolhidos entre os melhores homens de todas as tribos. Os Apiabas desfrutavam, de todas as regalias, porém era-lhes vedado o contato com as mulheres. A tradição dizia que as mulheres, estando de posse do segredo de Abaretama, revelariam aos quatro ventos e, chegando a notícia aos ouvidos do inimigo, estes tomariam o tesouro para si. Se o tesouro fosse perdido, Tupã deixaria de resguardar o seu povo e lançaria sobre ele as maiores desgraças. Dhui (Luís), fora escolhido chefe supremo dos Apiabas, entretanto, não desejava seguir esse destino, pois se tratava de um chunharapixara (mulherengo). As tribos rivais, ao terem conhecimento do fato, escolheram a bela Aracê Poranga (aurora da manhã), para tentar seduzir o jovem guerreiro e tomar-lhe o segredo do tesouro. A escolhida logo conquistou o coração de Dhui. Numa tarde primaveril, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de Uirucur (licor de butiás), para embebedá-lo. No entanto, o amor já havia tomado conta de seu coração não conseguindo assim completar a trição. Decidiu então, tomar a bebida junto com o seu amado, e os dois se amaram a sombra de um ipê. Tupã logo descobriu a traição do seu guerreiro e furioso provocou um terremoto sobre toda a região. A antiga planície fora transformada em um conjunto de suaves colinas. Abaretama, transformou-se em pedra, o solo rasgou-se em alguns pontos, dando origem as Furnas, o precioso tesouro fora derretido formando a Lagoa Dourada. Os dois amantes ficaram petrificados e entre os dois a taça ficou como o símbolo da traição. Diz a lenda, que as pessoas mais sensíveis à natureza e ao amor, quando ali passa ouvem a última frase de Aracê: xê pocê o quê (dormirei contigo).

S. Fco. do Sul - Santa Catarina



Originalmente construída em estilo veneziano e com uma só torre, a Igreja Matriz "Nossa Senhora da Graça" sofreu diversas modificações que a descaracterizaram, ignorando-se a que estilo ficou pertencendo. A última delas foi a edificação de uma torre mandada executar pelo Vigário da Paróquia, Frei Sebaldo, com mão-de-obra contratada ao Sr. Kurt Kamradt. As despesas com a construção da torre, foram cobertas com donativos deixados em testamento por José Basílio Corrêa.
Em 1906, foi organizada uma festa em homenagem ao Dr. Afonso Pena, eleito naquele ano presidente da nação. Sobrando alguns mil réis das despesas da festa, que somados a outros angariados em campanha pública, serviram para a compra de um relógio, cuja data de fabricação é 1907. A instalação do relógio na torre se deu em 1908, sendo contratado o Sr. Antônio de Castro Pinho, auxiliado pelo pedreiro Antônio Alves de Souza, o "Antônio Peteco". Originalmente, o relógio teria um só mostrador, mas graças as habilidades do Sr. Antônio de Castro Pinho, foram adaptados mais 2 mostradores laterais.

Hotel Villa Real em Paulas - S. Fco do Sul - Sta Catarina



O Hotel VillaReal de São Francisco do Sul está localizado em um dos mais belos recantos do litoral do Brasil: "A Ilha de São Francisco do Sul" em Paulas ( um pequeno vilarejo ), que ocupa um lugar privilegiado geograficamente com 500 anos de história.

Pedra suspensa e a andorinha- Vila Velha - Paraná



Uma história que começou há 600 milhões de anos, quando a região era coberta por águas oceânicas. Seguiram-se 200 milhões de anos de erupções vulcânicas, que enrugaram o solo e formaram montanhas. Em seguida, a região foi coberta por geleiras.
Alguns milhões de anos depois, o derretimento das geleiras arrastou a areia e pedaços de pedras que existiam no fundo do extinto oceano. Foi assim que a Natureza esculpiu o Parque Estadual de Vila Velha. São 23 formações rochosas que sugerem imagens de animais, objetos e figuras humanas, como a esfinge, o índio, o camelo e a taça. Há também uma gruta com imensas rochas suspensas, que parecem desafiar permanentemente as leis da Física.

A LENDA DE TAVARANA
Na antiga cidade de pedra composta por formações rochosas impares de arenito, o Parque de Vila Velha, vive um ser de grandeza peculiar.
Esse ser brinca entre as formações rochosas, defendendo Vila Velha como seu lar. Amigo da fauna e da flora lá existente protege cada planta e animal daquele habitat.
Contam os antigos da região que esse ser carismático os protege, e que é um amigo para todas as horas. Mesmo que o perigo se apresente nas crateras profundas de furnas, de um tamanho indescritível, o ser se arisca e salva seja quem for. E sempre que pode chama seus amiguinhos para se banharem na Lagoa Dourada. As brincadeiras tornam o banho divertido e prazeroso. Esse ser amigo foi batizado pelos habitantes do parque de Tavarana. Tavarana vive até os dias de hoje no Parque de Vila Velha entre os rochedos arenosos e as crateras de Furnas, tendo a paz da Lagoa Dourada como refugio. Mas raramente é visto pelos visitantes do parque, por já ter escorregado entre as formações ao tentar salvar um casal em perigo, que subiu sem permissão nas formações rochosas. Essa aventura deixou uma marca no parque, que é conhecida como a pedra suspensa, pois assim foi colocada pelo Tavarana entre duas formações arenosas para que o casal pudesse salvar-se do perigo eminente de saltar entre as formações. Neste local, onde o ser escorregou no chão liso e foi avistado pelo casal. A aparência de Tavarana deixou o casal perplexo, que com sentimentos de medo e gratidão deixaram o parque contando a todos o ocorrido. Muitos visitantes vão ao Parque de Vila Velha na tentativa de ver Tavarana, mas todas as tentativas são em vão, já que ele se esconde, afugentado por saber que sua aparência não agradaria essas pessoas.

Taça - Parque Estadual de Vila Velha - Paraná



A formação de Vila Velha Itacueretaba, antigo nome do que conhecemos hoje por Vila Velha, significa aproximadamente "A cidade extinta de pedra". Localizada a margem direita do rio Tibagi (o rio do pouso) na vasta e ondulada ibeteba (planície) que Saint Hilarie, maravilhado, disse ser o paraíso do Brasil. Este recanto tinha sido escolhido pelos primitivos habitantes para ser Abaretama (terra dos homens), onde esconderiam o Itainhareru, o precioso tesouro. Tendo a proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado por uma legião de Apiabas (varões), que eram escolhidos entre os homens de todas as tribos, treinados para desempenhar a honrosa missão. Os Apiabas tinham todas as regalias e distinções e desfrutavam de uma vida régia. Era-lhes, porém, vedado o contato com as mulheres, mesmo que fossem de suas próprias tribos. A tradição dizia que as mulheres, estando de posse do segredo do Abaretama, o revelariam aos quatro ventos e, chegada a notícia aos ouvidos do inimigo de seu povo, estes tomariam o tesouro para si. Por justiça, Tupã, o onipotente, deixaria de resguardar o seu povo e lançaria sobre eles as maiores desgraças se o tesouro fosse perdido. Os Apiabas eram fortes, altivos e bravos; o seu único trabalho consistia em realizar jardins na terra daquelas planícies. Tupã não permitia que, naquele recanto sagrado, houvesse o pecado. Numa certa época, Dhui ( em nossa língua corresponde a Luís) fora escolhido para chefe supremo dos bravos guerreiros. Como todos os outros, tinha sido preparado, desde a mais tenra infância, para essa sagrada missão. Dhui, entretanto, não desejava seguir aquele destino, celibatário. Seu sangue achava-se perturbado pelo feminil fascínio (era um chunharapixara - mulherengo). As tribos rivais ao terem conhecimento da notícia, de pronto resolveram aproveitar-se da situação e escolheram entre uma de suas donzelas a que deveria ir tentar o jovem guerreiro e tomar-lhe o coração para arrebatar-lhe o segredo. A escolhida foi Aracê Poranga (Aurora Bonita). Não lhe foi difícil conseguir a atenção do ardoroso Dhui e, pouco a pouco, ia entrelaçando-se a sua habilidosa teia, de tal modo que ele ficou completamente apaixonado e subjugado a seus pés. Ela já havia entrado no Abaretama com o consentimento de Dhui, que não teve como resistir-lhe ao desejo. Mas Aracê era mulher e Dhui homem. Traiu seus parentes em nome do amor, como ele traiu a sua missão em nome dela. Numa tarde primaveril, quando os Ipês (árvores de casca) já florescidos deixavam cair suas flores douradas numa chuva de ouro, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de Uirucuri, o licor dos butiás, para embebedá-lo; mas o amor já dominava sua razão e ela também tomou o licor e ficaram quedados a sombra do Ipê; langüidamente entrelaçados. Tupã vingou-se desencadeando um terremoto que abalou toda a planície. A fúria divina convulsionou-se dentro do solo e a região foi destruída, trazendo morte e dor. A Abaretama completamente destruída tornou-se pedra, o tesouro aurífero fundiu-se e liquidificou-se, e os dois amantes castigados ficaram um ao lado do outro petrificados. Ao seu lado ficou a causa de sua desgraça, a taça de pedra ... E, quando ali se passa ainda se pode ouvir o vento repetindo a última frase de Aracê: Xê pocê ô quê (dormirei contigo). E assim Abaretama tornou-se Itacueretaba. A terra se fendeu: são as grutas que encontramos próximas a Vila Velha e o tesouro fundido é aquela lagoa que chamamos de Lagoa Dourada, a qual quando o sol lhe bate em cheio, ainda reflete o brilho aurífero. Dhui e Aracê, equivalente indígena de Adão e Eva, estão ainda hoje lado a lado circundados de Ipês descendentes daqueles que assistiram a morte dos dois. E os sobreviventes daquele povo partiram para outras terras onde a maldição de Tupã não os alcançasse. Fundaram outro império, nessas terras imensas da América do Sul.

O"Perola Negra" em perseguição na Bacia de Babitonga - S. Fco do Sul - Santa Catarina



A Baía de Babitonga situa-se na foz do Rio Palmital e nela se encontram duas importantes cidades: Joinville e a ilha de São Francisco do Sul. A réplica do Pérola Negra é extremamente detalhada e fiel ao amaldiçoado navio pirata com suas velas negras, que apareceu pela primeira vez no filme Piratas do Caribe: A Maldição do Peróla Negra.

Matinhos - Paraná - Calçadão depois da ressaca.



Matinhos no litoral do Parana, a cada ano que passa sofre mais devido a invasão do Mar. Comerciantes e moradores tentam em vão conter a força das águas, que invade sem pedir licença mas o que é ameaça para uns, para outros é espetáculo. Em dia de maré alta muitas pessoas vão conferir as águas batendo contra as escadarias do pico de Matinhos e não se arrependem com a beleza do espetáculo.

Restaurante Jaci-Zinho - Vila da Glória - S. Fco. do Sul.



O Hotel e Restaurante Jaci-Zinho Batista oferece diversas opções de frutos do mar para quem estiver na Vila da Glória. O restaurante abre às 11h30 e permanece até o último cliente para almoço e jantar. O rodízio custa em média R$ 35,00; o individual sai por um média de R$ 17,00 e dificilmente se come a metade dele por ser farto. Os pratos à la carte custam em média R$ 35,00 e servem duas a três pessoas. Para quem quiser passar mais tempo apreciando as belezas do local há serviço de hotel. A diária custa em média R$ 50,00 e inclui café da manhã. O Jaci-Zinho Batista fica na rua Geral do Estaleiro, próximo ao ferry boat. (preços em 19.06.2009).

23 de jun. de 2009

Barcos - Matinhos - PR



Com a ocupação do território pelos portugueses, houve a miscigenação das culturas indígena e européia, que deu origem ao caboclo. Muito pouco se sabe a respeito da história da região de Matinhos e de seus primeiros povoadores, cujos descendentes aí viviam no início do estabelecimento dos balneários de Caiobá e Matinhos. Isolados do resto do estado, os caboclos conservavam certos traços culturais herdados do indígena e do elemento lusitano. As enormes dificuldades de sobrevivência tornaram seu modo de vida extremamente simples, sem maiores preocupações artísticas com os utensílios do dia a dia, além daqueles de sua utilização prática.

Por de sol - Matinhos - PR



Entre Caiobá e Pontal do Sul, a praia arenosa é interrompida, por algumas dezenas de metros, por um costão rochoso de altura insignificante. Nesse local, quem viajava de Paranaguá e Guaratuba pela orla marinha era obrigado a deixar a praia e atravessar um trecho de restinga de pouco mais de 100 metros, para então retornar à praia até chegar a Caiobá. Esse trecho arenoso de mata baixa(mata de restinga, rica em epífitas) era conhecido como Matinho(sem o “s”). Em suas imediações, ao norte, desaguava um pequeno rio, que recebia topônimo homônimo. Era o Rio Matinho, já referido em 1820 por Saint Hilaire, atualmente retificado e canalizado. A designação de Matinho, usual naqueles tempos, encontra-se nos mapas antigos. Mais modernamente o nome foi alterado para Matinhos. Os primeiros vestígios da presença do homem na região foram encontrados no Sambaqui de Matinhos. Trata-se de remanescentes culturais de um povo que viveu no litoral do Paraná aproximadamente entre 3.000 e 5.000 anos passados, muito antes da presença do índios carijós.

S. Fco do Sul - SC - Vista noturna



Um dos mais belos recantos do litoral do Brasil, a Ilha de São Francisco do Sul ocupa um lugar privilegiado geograficamente. Situada ao norte de Santa Catarina, entre Itapoá - na divisa com o Paraná - e Barra do Sul, São Francisco do Sul é uma ilha oceânica, com muitas praias e mar navegágel, e cercada por 24 outras ilhas.

Peça teatral "Histeria" - SESC - S. Fco. do Sul - SC





Sem sacanagem, gostei mais da foto que fiz do espetáculo do que dele mesmo!
Tenho alguma experiência em teatro e cinema senão não faria este comentário a respeito.
O que a peça demora 1:30 minutos para tentar dizer com certeza seria possível se condensar, de forma teatral, em 20 minutos bem cravados. Fui com a expectativa de ver um belo trabalho sobre a “loucura” e apenas percebi textos perdidos dentro de um “jogral”. Nem a cumplicidade dos olhares entre as personagens se percebe - o que para mim seria imprescindível. Nem sempre os atores estão prontos e conseguem isso sózinhos. Outras vezes trabalhar assim pode ser um critério da direção e isso desencumbe a atuação da “culpa”. Creio que nessa proposta foi escolha da direção. Se não foi pior ainda!
Gostei das atrizes - sinto que foram pouco aproveitadas.
Gosto dos figurinos mas não da proposta de palco. Usar a platéia pode ter sentido mas usá-la ou expô-la gratuitamente para conseguir o riso fácil não parece “honesto” em meu conceito e experiência de teatro. Enfim teatro é prá se divertir, aprender, denunciar, e acrescentar. Creio que perdi - tempo tenho certeza que sim!

Museu Nacional do mar - S. Fco do Sul - SC



O Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul - Santa Catarina - nasceu com a revitalização dos grandes armazéns da empresa Hoepcke, abandonados há mais de vinte anos. O local abriga grande diversidade de embarcações brasileiras. Primeiro museu do gênero no Brasil. Lá é possível conhecer um pouco da cultura ligada ao mar, através da exposição de instrumentos, modelos de barcos e sobre a história da navegação no mundo.

15 de jun. de 2009

Pirapora do Bom Jesus - SP - Poluição



O municipio é banhado pelo rio Tietê, que no local apresenta uma grande quantidade de espumas geradas pela poluição que vem da grande região metropolitana de São Paulo. Estas espumas, que se espalham pela superfície do rio, ficaram tristemente famosas pelo país, prejudicando dessa forma o turismo da cidade, sua principal fonte de renda. Desta forma, um projeto de despoluição iniciado por uma escola local valoriza o rio (a escola fica as margens dele), buscando a conscientização de turistas e principalmente de visitantes no que tange à necessidade de despoluição e importância do mesmo, tanto no sentido ambiental, quanto no sentido de geração de renda. As espumas causadas pela poluição compostas por esgotos domésticos e resíduos industriais, se formam após uma queda de 25 metros de altura na barragem e causam problemas de saúde e mal-estar na população de Pirapora do Bom Jesus.

Igreja de Pirapora do Bom Jesus - SP



Na cidade, o visitante encontra o primeiro Santuário Cristocêntrico do Brasil, cuja origem teve início em 1725, quando foi descoberta, em uma corredeira, a imagem do Bom Jesus. A capela inicialmente construída no local deu lugar a outra feita de madeira. Em 1845 iniciou-se a construção da atual Igreja (concluída em 1887), que abriga famosa escultura de Cristo, com cabelos naturais. A escultura está localizada no Altar Mor, protegida por uma redoma de vidro a prova de balas, e é acessada pela lateral da Igreja.

Pirapora do Bom Jesus SP - Trabalho alternativo



Pirapora do Bom Jesus é um município religioso: sua história encontra-se ligada à imagem do Bom Jesus, que anualmente atrai cerca de 70 romarias organizadas, que geram fluxo de milhares de pessoas levadas pela fé e devoção. Por isso, o comércio de imagens sacras é o carro chefe do comércio local, principalmente voltado para este turismo religioso.
Assim, a Escola de Artes Sacras surgiu com o objetivo de profissionalizar pessoas para esse segmento artístico e atender jovens de camadas economicamente desfavorecidas (ou em situação de risco social) no que tange ao aprendizado de um ofício e garantir uma fonte de renda através da comercialização desta arte para os visitantes, já que o município não é dotado de nenhuma indústria e vive exclusivamente do Turismo e Comércio local.
Por outro lado, a Escola vem sendo, no decorrer dos anos, cada vez mais visitada pelos romeiros e demais turistas e, com isso, constitui-se atualmente como um atrativo cultural que compõe a oferta turística do município. Por isso, a capacitação destes jovens é extremamente necessária tanto para a melhoria da qualidade de vida da população do destino turístico e também para a melhoria da qualidade do receptivo turístico de Pirapora.

Pirapora do Bom Jesus SP - Devoção



Tudo começou em 1725, quando pescadores encontraram a imagem do Senhor Bom Jesus apoiada numa pedra às margens do Rio Tietê. Logo após ter sido encontrada, a imagem foi colocada num paiol de milho, local onde aconteceu o primeiro milagre. O paiol pegou fogo e foi destruído, sendo que apenas o milho e a imagem - entalhada em madeira - não foram atingidos pelas chamas. Após o ocorrido, a imagem ganhou um altar doméstico onde permaneceu por pouco tempo, já que deveria ser levada para Santana de Parnaíba, pois Pirapora era apenas uma sesmaria pertencente ao distrito parnaibano. No caminho aconteceu o segundo milagre. No quilômetro 47 da Estrada dos Romeiros, o carro de boi que levava a imagem parou e não queria continuar o percurso. Foi quando um surdo e mudo disse que a imagem deveria voltar para Pirapora, lugar onde o Senhor Bom Jesus queria ficar. Para tanto, em 1927 foi construída a primeira capela ao padroeiro da cidade.

Parque do Varvito - Itú - SP



Varvito é o nome utilizado pelos geólogos para denominar um tipo de rocha sedimentar única, formada pela sucessão repetitiva de lâminas ou camadas, cada uma delas depositada durante o intervalo de um ano. Em termos geológicos, o varvito faz parte de um pacote de rochas sedimentares que contêm evidências de uma extensa idade glacial, há 280 milhões de anos, quando um enorme manto ou lençol de gelo cobriu a região sudeste da América do Sul.

Parque do Varvito - Itú - SP



O varvito de Itu é a mais importante exposição conhecida desse tipo de rocha na América do Sul. O varvito de Itu é a mais importante exposição conhecida desse tipo de rocha na América do Sul. Em todos os pontos do parque existem placas explicativas que torna a visita uma aula ao ar livre. A laje ou ardósia de Itu foi bastante utilizada no calçamento e pavimentação das ruas e casas da cidade, fazendo parte da história do município.

Parque do Varvito - Itú - SP



Em todos os pontos do parque existem placas explicativas que torna a visita uma aula ao ar livre. A laje ou ardósia de Itu foi bastante utilizada no calçamento e pavimentação das ruas e casas da cidade, fazendo parte da história do município. Os pontos que merecem atenção são a Praça do Eco, Cascata do Antanho, Lago dos Fósseis, Vereda dos Seixos, Trilha Bentônicos, Anfiteatro Gondvana, Gruta Lágrima do Tempo, Bosque dos Matacões e o Lago Jurássico. A Gruta Lágrima do Tempo recebe esse nome devido à formação de gotas dágua em sua parede, dando a impressão de lágrimas. O Parque do Varvito é um lugar único, que merece uma visita.

10 de jun. de 2009

Igreja de São Pedro em Canoa Quebrada - Fortaleza



Colonizada a partir das margens do rio Jaguaribe, a cidade ainda conserva parte do seu conjunto arquitetônico de meados do século 18, mas alguns imóveis estão em péssimo estado de conservação e ameaçam ruir.Parte do acervo cultural e das relíquias religiosas podem ser vistos no Instituto do Museu Jaguaribano, antiga casa do Barão de Aracati.Outro prédio que merece ser visitado é o da igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. Em estilo barroco, ela foi construída em 1785.

Berçario de cavalos marinhos - Guriú - Jericoacoara



Cabeça com formato de cavalo, corpo duro como de tatu, cauda tipo de macaco, olhos parecidos de lagarto, bolsa aparentando canguru e camuflado como camaleão. Quem pode imaginar que a aparência de tantos animais em um só descreve um dos peixes mais mitológicos dos oceanos, o cavalo-marinho?

No lado oeste do Parque Nacional de Jericoacoara existe um berçário desses animais, bem nos arredores do braço de mar, que adentra o Rio Guriú e forma uma bela área de mangue. Lá pode ser visto os encantos da natureza preservada e rara. Depois de seis quilômetros de caminhada pela beira da praia, a entrada para um paraíso quase intocado, e que ainda carece de muita pesquisa e estudos científicos.

Uma das comunidades onde estão os cavalos-marinhos é a do Mangue Seco. O ponto de referência para entrada da comunidade é a barraca e a canoa abandonadas à beira-mar, que estão sendo cobertas pelas areias das dunas. Desse ponto, até o braço de mar onde estão os cavalos-marinhos, são outros cinco ou seis quilômetros, totalmente “off road”, cruzando áreas de mangue, estradas de chão e, ainda, trechos com água pelas pernas.

Há muitos anos, os nativos fazem passeios de canoas com turistas. O objetivo é para apreciar os cavalos-marinhos em seu “habitat” natural.

Contemplação



Num final de tarde tranquila em Jericoacoara me surpreendi ao perceber esse cão numa postura como se contemplace a beleza da duna Por-de-Sol.

AZUL - Linhas Aéreas Brasileiras



Excelente companhia, serviços e tripulação prestativa.
http://viajemais.voeazul.com.br

5 de jun. de 2009

Associação Comercial do Ceará - Antigo Hotel de France e Palace Hotel - Fortaleza Ceará



Edifício de grande importância para o patrimônio da cidade pelo sua história, tradição, arquitetura e situação, no núcleo originário da cidade. Encontra - se situado em frente da Praça dos Mártires, Passeio Público (Tombada a nível Federal).Também forma parte do conjunto do corredor cultural, Corredor do Mar, que se estende desde a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, até a Estação João Felipe, onde se encontram concentrados um grupo de prédios de relevância para a história de Fortaleza. Edifício de três andares de alvenaria autoportante com tijolos, e pisos mistos de vigas de madeira e trilhos, paredes duplas, que sofreram algumas modificações tanto externas como internas, para reformas e ampliações, ao largo de sua história. As fachadas conservam ainda toda a ornamentação e detalhes do estilo eclético. Construído em 1890 , foi inaugurado a princípios do século XX o Hotel de France, sofrendo algumas modificações, em 1925 passou por uma reforma agregando-lhe uma casa pela Rua Major facundo e um andar a mais, na década de 1940, o prédio sofre sua última grande reforma, ocupa mais uma casa pela Rua Dr. João Moreira e transformam sua decoração exterior com vestígios de neo - classicismo.
As modificações realizadas foram incorporando valores ao prédio ao largo de sua história e readaptando as novas funções de hotel, dando-lhe mais elegância e estilo, os detalhes construtivos chamam a atenção, detalhes de carpintaria, vitrais com caixilhos de madeira, pisos de mosaicos hidráulicos policromados, escadaria de gramde elegância, grades de serralharia e outros belíssimos detalhes. Também elevador, que ainda está em funcionamento.
Edificação de três pavimentos, e duas fachadas de importância, uma pela Rua Major Facundo e a principal fachada norte pela Rua Dr. João Moreira, ambas fachadas tem uma coerência formal e expressam alguns elementos Neoclássicos, as elegantes portas de arco pleno se destacam em ambas fachadas, e nos dois primeiros andares, coroadas por vitrais de desenho e colorido harmônico, o prédio está coroado por platibanda com detalhes neoclássicos e copas coroando as esquinas, o último andar com janelas sem arcos, lhe dão grande. elegância e permite ver claramente o desenvolvimento construtivo.
Localização: Rua Major Facundo, N0 2, esquina com a Rua Dr. João Moreira.

Seminário da prainha - Fortaleza - Ceará



Contruido no século XIX, seminaristas de todo o estado passavam, antigmente, os dois últimos anos do estudo no Seminário da Prainha. Dentre eles estava o Padre Cícero. Está situado no Cruzamento da Av. Dom Manuel com Av. Monsenhor Tabosa.

Catedral Gótica - Fortaleza - Ceará



Catedral - A antiga Igreja da Sé concluída em 1854 foi demolida em 1938 para a construção de uma nova catedral. Com seu imponente estilo gótico, a catedral levou 40 anos para ser construída. As obras começaram em 1948 e só terminaram em 1978. Tem capacidade para 5.000 pessoas. Situa-se na Rua Sobral, s/n (Centro).

Interior Catedral Gótica - Fortaleza - Ceará



A Catedral de Fortaleza foi construída em 1938. Por fora, os traços da arquitetura gótica dão aspecto de antiguidade ao prédio tombado. Por dentro, a iluminação, depois da reforma terminada há um ano, foi readaptada. O crucifixo, ao lado do altar, veio da Itália, referência católica na Europa. Os painéis de mármore estão nos quatro cantos. Vitrais com passagens bíblicas remetem à arte sacra. A Catedral impressiona pela arquitetura, iluminação e vitrais.

Prédio integrante do complexo da Estação Ferroviária - Fortaleza - Ceará

Estação Ferroviária - Fortaleza - Ceará



Construída em estilo dórico-romano pelo engenheiro austríaco Henrique Folgare, a Estação Central Professor João Felipe teve sua pedra fundamental lançada em 30 de novembro de 1873, mas somente foram iniciadas as obras em 1879, sendo, assim, inaugurada em 9 de junho de 1880. Foi ponto de chegada e partida dos trens que levavam mercadorias e passageiros da capital para o interior e do interior pra capital. Mantém a fachada (em estilo neoclássico) praticamente inalterada e funciona hoje, sob tutela do Metrofor, fazendo linhas para Caucaia e Pacatuba. Fica na Rua João Moreira, em frente a Praça Castro Carreira (Praça da Estação), no Centro. A Estação Central é o ponto de convergência das Linhas Troco Norte e Sul, integrando, assim, a malha ferroviária. Quando era Presidente da República o Dr. José Linhares, cearense de Baturité, o nome da principal estação da antiga RVC só foi dado em 1946, em homenagem ao ilustre engenheiro ferroviário cearense, nascido em Tauá, em 23 de março de 1861. João Felipe Pereira foi Ministro das Relações Exteriores, da Agricultura e Viação e Obras Públicas do Governo do Marechal Floriano Peixoto. Professor da Politécnica do Rio de Janeiro, João Felipe foi também diretor dos Correios e Telégrafos, Inspetor de Obras Públicas do Rio de Janeiro, Presidente do Clube de Engenharia e Prefeito do antigo Distrito Federal.

"Iracema - praia de Iracema" Fortaleza - Ceará



Iracema é o título e personagem principal de um romance escrito pelo fortalezence José de Alencar. O romance mistura História e ficção; narra a saga de Iracema e Martim Soares Moreno. Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel, foi imortalizada no romance de mesmo nome, obra mais conhecida do mais famoso escritor de Fortaleza, José de Alencar.Iracema é ficção de Alencar ou foi de fato personagem histórica? Um pouco de ambos. Os livros de História registram que o Português Martim Soares Moreno foi um dos grandes heróis na guerra contra os invasores holandeses, na primeira metade do século 17; é também sabido que Martim Moreno, ao tomar contato com a cultura indígena, optou por viver entre os índios. Martim Moreno é também o herói da obra de Alencar, e Iracema, a virgem dos lábios de mel e cabelos negros como a asa da graúna, é sua esposa. Para muitos, ao narrar a saga do casal, Alencar procurou retratar a formação da cultura cearense, pela união das culturas branca e indígena; o filho do casal, Moacir, fruto da miscigenação, seria a gênese do povo do Ceará; na obra, Iracema morre, e o lugar em que é enterrada, sob um coqueiro e à margem de um rio, passa a chamar-se Ceará. A imagem de Iracema está tão associada a Fortaleza que existem atualmente cinco estátuas da índia na cidade (veja esse roteiro turístico dedicado a Iracema, símbolo de Fortaleza). Até o final do século passado, a estátua da Praia do Mucuripe, inaugurada em 1965, era a mais conhecida, ponto obrigatório de visitação. Em 1996, uma nova estátua foi inaugurada à beira-mar da Praia de Iracema. Diferentemente das demais, que mostram Iracema e família, essa obra mais recente, denominada "Iracema, a Guardiã", mostra a heroína segurando um grande arco e olhando para o mar, como se estivesse em posição de batalha.


Guardem o nome "Francisco" - profissional na área de frente do Restaurante Tia Nair, na praia de Iracema, em Fortaleza. Um "gentlemen" e amigo no primeiro contato. O restaurante tem uma aparência simples mas com serviço de deixar muitos restaurantes ***** para trás em termos de classificação. Seus pratos a base de camarão são de primeira qualidade e sempre com frutos do mar frescos. Preços? Melhor conferir - tenho certeza de que se surpreenderão, principalmente se optarem pela promoção do dia. ( No meu caso foi "Camarão à delicia" - Camarão ao molho branco, gratinado com queijo, banana e arroz.)
Busquem conhecer os dois espaços em Fortaleza - Restaurante Tia Nair Sabores do Mar e MARQUINHOS Delicias Cearenses dos mesmos proprietários.
http://www.saboresedelicias.com.br

1 de jun. de 2009

Broadway - Canoa Quebrada - Ceará



A noite por lá costuma ser bastante animada e com muitas opções de bares, restaurantes e casas noturnas para todos os gostos (MPB, forró, funk, música eletrônica); e por isso é conhecida como a capital da diversidade cultural do Ceará. Aliás, a única rua de Canoa Quebrada não poderia ter um nome diferente: Broadway.

Vila dos Esteves - Canoa Quebrada Ceará



A Vila do Esteves foi tombada há 10 anos por decreto do governo estadual. Esta praia abriga o primeiro povoado de caiçaras nativos que deu origem à vizinha Canoa Quebrada e mantém ainda os seus costumes, tornando esses dois quilômetros intocados, último reduto de rusticidade local. A Vila do Esteves é um patrimônio histórico tombado em 1986 por decreto estadual, além de ser berço do lendário jangadeiro e líder abolicionista cearense Dragão do Mar. Mar calmo e faixa de areia larga e fofa. Uma cinematográfica enseada com paisagem lindíssima. É uma extensão de Canoa Quebrada. Muitos fugindo do reboliço de Canoa, se refugia na Praia do Esteves, encontrando lá o primitivismo, a paz e o silêncio da natureza. A Vila do Esteves foi tombada há 10 anos por decreto do governo estadual.

Falésias e cores - Canoa Quebrada - Ceará



Para quem prefere se aventurar pelas belas dunas e falésias multicoloridas, caminhando ou através de um passeio com buggy são boas opçãos. Uma dica é o trajeto até a praia de Ponta Grossa, que chega a durar um dia todo. Escolha um bugueiro profissional, pois o percurso é todo feito pela praia e o motorista deve se atentar à altura das marés. Aliás, as falésias são um show à parte e encantam os inúmeros turistas na região.

Por-de-sol nas dunas de Canoa Quebrada



O por-do-sol sobre as dunas também proporciona um belo espetáculo. E ao fim do dia os visitantes de Canoa Quebrada aproveitam outra opção oferecida pelo vilarejo

Energia limpa - Canoa Quebrada - Ceará



Em virtude da expressiva quantidade de sítios detectada no local e da grande diversidade de vestígios, representada por adornos, fusos, pesos utilizados na atividade de pesca, vasilhas cerâmicas, instrumentos lascados, cachimbos, lâminas de machado polido, estes últimos só encontrados de forma descontextualizada em museus cearenses, um diagnóstico desfavorável à construção de qualquer empreendimento no local foi solicitado para que a área fosse destinada a pesquisas acadêmicas sistemáticas.
Há grande preocupação pelo fato de todo o litoral cearense estar repleto de sítios arqueológicos em seus 573 quilômetros já estar mapeado em vários pontos da sua extensão por empresas de energia eólica que sob a égide da "energia limpa" poderão provocar a destruição de sítios arqueológicos milenares.

Falésia principal - Canoa Quebrada - Ceará



De acordo com informações do arquiteto e professor Raimundo Carlos Limaverde, docente da Unifor pós-graduado em Turismo e diretor de Meio-Ambiente da Associação de Moradores dos Esteves de Canoa Quebrada a origem do símbolo associado à lembrança da praia mais famosa do Ceará tem várias simbologias.
Para uns, é o casamento da Lua com a Estrela D'Alva, fenômeno que ocorre em outubro com a "aproximação" aparente dos dois astros. A crença indígena classifica essa ocorrência com o nome missaré, que quer dizer "casamento dos céus". Já outros vêem a Lua representando da polaridade feminina, recebendo em si a estrela de cinco pontas, ou de quinta grandeza, que é o Sol, representando o pólo masculino, numa dialética do firmamento, o local onde os deuses se encontram. O arco da Lua também alude a um ventre feminino, que nutre uma Estrela-feto. Essa interpretação liga-se à idéia de procriação, fertilidade e amor. A Estrela é, ainda, a imagem do homem, ou microcosmo, e simboliza também os cinco sentidos.
Este símbolo chegou a Canoa através de um casal do Oriente Médio que pediu, ao seu Chico Elisiário, artesão de osso de tartaruga, que fizesse para eles um par de anéis. O anel com a Lua-estrela foi logo solicitado por outras pessoas e tornou-se uma espécie de talismã.
O mérito reside na visão do que aquele símbolo poderia trazer a todos do lugar, para os que produziam artesanato em labirinto, adornos tipo brincos e braceletes, tatuagens, etc. Logo caberia uma escultura, com um patamar em grandes dimensões, onde o visitante pudesse participar do cenário que tem por fundo a Lua-estrela, tornando-se um elemento vivo e divulgador, dentro do seu próprio cartão-postal.
"Em 1977, ao me formar, senti o desejo de deixar uma marca para o local que me acolheu com tanto carinho. Vi no trabalho do seu Chico Elisiário (criador do símbolo)o potencial que eu procurava. Já naquela temporada, os anéis de Lua-estrela tinham uma produção incessante. Dai esculpi, com a ajuda do Niciano, uma Lua-estrela de dimensões faraônicas, no alto das falésias. Durante dez anos mantive a restauração da escultura original. Os turistas a utilizavam como havíamos previsto, mas também a destruíam, escrevendo nela seus nomes. Como a proposta era a de um trabalho e cultura cumpriu magnificamente, ao longo desses anos, o seu papel."

Lua e estrela - Canoa Quebrada - Ceará



Lua e Estrela
Caetano Veloso

Composição: Vinicius Cantuária

Menina do anel de lua e estrela
Raios de sol no céu da cidade
Brilho da lua oh oh oh, noite é bem tarde
Penso em você, fico com saudade

Manhã chegando
Luzes morrendo, nesse espelho
Que é nossa cidade
Quem é você, oh oh oh qual o seu nome
Conta pra mim, diz como eu te encontro
Mas deixa o destino, deixe ao acaso
Quem sabe eu te encontro
De noite no Baixo
Brilho da lua oh oh oh, noite é bem tarde
Penso em você, fico com saudade

Falésias, praia e jangadas



Sendo uma das poucas praias do estado que possui uma barreira de corais, Canoa Quebrada possui águas calmas e, com a ajuda dos fortes ventos na região, os passeios de jangada por ali costumam ser um dos mais procurados. Além, claro, de também atrair praticantes de kitesurfe, com direito até a uma escolinha no local para iniciantes.

Jangada embarcação típica - Canoa Quebrada - Ceará



A jangada é feita, tipicamente, com 6 paus: 2 no centro (chamados de "meios"), 2 seguintes, dispostos simetricamente (chamados "mimburas", palavra de origem tupi), e 2 externos, chamados de "bordos". Os 4 paus mais centrais (meios e mimburas) são unidos por cavilhas de madeira mais dura que a desses paus. Já os paus de bordo são encavilhados nos mimburas, de modo a ficarem um pouco mais elevados. Sua tecnologia de construção consiste no emprego hábil de materiais como madeiras de flutuação (como a balsa paraense, e outras espécies de difícil obtenção na atualidade), tecidos e cordas artesanais. A jangada tradicional não possui elementos em metal (como pregos, braçadeiras, etc); toda a sua estrutura é totalmente fixada por encaixes e amarrações com cordas de fibras selvagens.

Restaurante na praia - Canoa Quebrada - Ceará



Com um início de exploração descontrolada e após a intervenção do governo, a praia teve sua situação regularizada e as hospedagens hoje podem oferecer mais aos turistas. A praia de Canoa Quebrada com essa combinação de belezas naturais e agito noturno é considerada uma das mais belas do Brasil. E quem passar por lá vai entender o porquê.