16 de dez. de 2009

Espelho na praia de Porto de Galinhas - Ipojuca - PE




Conta a história de Porto de Galinhas que foram os índios Caetés (pertencentes à etnia Tupí) que, perseguidos pelos Portugueses desde o sul, habitaram por primeira vez a região ao final do século XVI. Registos históricos também confirmam a região de Porto de Galinhas como último reduto desses índios em Pernambuco. Porto Rico torna-se um importante lugar de desembarque de escravos trazidos da África, os quais passavam a ser utilizados no cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos da região. O comércio de escravos estava probibido desde a abolição, o que tornava a atividade ilegal e altamente lucrativa. Segundo a história popular, os traficantes burlavam os controles das autoridades ocultando os escravos nos porões dos navios encobertos por engradados de galinhas d'angola, ave originária da África e prato preferido da nobreza pernambucana naquela época. Assim, as tripulações dos barcos utilizavam a senha: "tem galinha nova no porto" para indicar a chegada de uma nova remessa de escravos. Por causa desses acontecimentos o lugar ficou conhecido como "Porto das Galinhas" ou "Porto de Galinhas". Porto de Galinhas permaneceu como local de veraneio dos senhores de engenho e porto pesqueiro até a década de 60, quando foi descoberta pela classe média e passou a ganhar pouco a pouco a projeção que a transformou num dos balneários mais conhecidos do Brasil.

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