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20 de dez. de 2010
Praça Carlos Gomes - Campinas SP
Antônio Carlos Gomes dá nome a museu, jardim, escola, conservatório e até bar, na cidade onde nasceu, em 11 de julho de 1836, então chamada Vila de São Carlos. Na Região Metropolitana não é diferente. O compositor é nome de rua em Americana, Hortolândia, Indaiatuba, Paulínia, Santa Bárbara D’Oeste, Sumaré e Valinhos; é nome de praça em Campinas e Jaguariúna; e lembrado em monumentos de Campinas e Pedreira. Ele foi um gênio. Morreu há quase 108 anos, mas sempre presente na mente das pessoas da região, Brasil e em muitos países europeus. Em São Paulo, faria seus primeiros sucessos: Hino Acadêmico e a modinha Tão Longe de mim Distante. A partir desta época, o Tonico dos amigos começou a dar lugar ao admirado músico Antônio Carlos Gomes. Voltou a Campinas, mas em 1860, cansado do estilo de vida do interior, foi para o Rio de Janeiro sem a permissão do pai. Depois, escreveu a ele pedindo a benção e o perdão. No Rio, Carlos Gomes conheceu a Condessa do Barral, admiradora de suas canções, que o apresentou ao imperador D. Pedro II, de quem conquistou admiração, respeito e proteção. Foi por ordem imperial que matriculou-se no Conservatório de Francisco Manuel, onde compôs sua cantata, que executou no encerramento do curso. No ano seguinte, encenou sua primeira ópera, A Noite do Castelo, com grande sucesso. Em 1863, novo sucesso com a segunda ópera, Joana de Flandres. D. Pedro II, entusiasmado com o jovem maestro, bancou sua viagem para a Europa. Na Itália, Carlos Gomes estudou no Conservatório de Milão, com o maestro Lauro Rossi, e diplomou-se como maestro compositor aos 30 anos. A consagração internacional viria com a representação grandiosa de O Guarani no maior teatro lírico do mundo, o Scala, em 1870, que valeu o reconhecimento do compositor italiano Giuseppe Verdi.
18 de dez. de 2010
F. E. L. I. Z. N. A. T. A. L e muitas fotografias
Desde a sua origem, o Natal é carregado de magia. Gritos, cantigas, forma rudimentar do culto, um rito de cunho teatral, o drama litúrgico ou religioso medieval ganha modificações no decorrer dos séculos. Dos templos, a teatralização ganha praças, largos, ruas e vielas, carros ambulantes, autos sacramentais e natalinos. Os representantes da Igreja promoviam espetáculos. Na evolução da história está a compreensão de todos os símbolos de Natal.
11 de dez. de 2010
Paraty - Rio de Janeiro
O Centro Histórico de Paraty remonta aos idos de 1820, quando suas ruas já possuiam seu calçamento "pé de moleque". A presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty. As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul. Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse as determinações. A maçonaria deixou sua forte marca nas fachadas dos sobrados com desenhos geométricos, em relevo. O Centro Histórico, considerado pela UNESCO como "o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso" é Patrimônio Nacional tombado pelo IPHAN. Sua ruas, protegidas por correntes que impedem a passagem dos carros, preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas. Os carros apenas podem circular pelas ruas que fazem limite com o Centro: Patitiba, Domingos G. de Abreu, Aurora e Rua Fresca.
9 de dez. de 2010
Nativa no rio Amazonas
Todos que nascem no Estado do Amazonas são amazonenses e quem nasce na capital é também manauara. Havia uma época que todos os nativos de Manaus eram tratados por amazonenses, mas isto é passado. Esta explicação é repetida incansavelmente pelos manauaras que se mostram orgulhosos de terem nascido na capital do Estado do Amazonas, uma das cidades brasileiras erguidas dentro da Floresta Amazônica.
La Boca - Argentina
La Boca é um bairro de Buenos Aires na Argentina, que tem esse nome por estar localizada próxima ao porto que muitos estrangeiros quando chegavam ao país para trabalhar chamavam de BOCA. As atrações principais do bairro são o estádio do Boca Juniors, a La Bombonera e o Caminito. O BOCA JUNIORS é o time com maior número de torcedores da Argentina e extremamente fanáticos pelo futebol. O CAMINITO, bairro restaurado por ter característica muito particular, é um lugar em que as casas são contruídas com tábuas de madeira, placas e telhas de metal e muito coloridas. O La Boca era habitado quase que exclusivamente por imigrantes genoveses, no final do século XIX, que motivados por divergências nas relações de trabalho, promoveram uma greve geral. Tendo todos a mesma origem eles declararam La Boca uma região autônoma. A idéia era fazer do bairro um espaço livre como a República de San Marino, na Itália. Comunicaram ao rei Victor Manuel da Italia pedindo o reconhecimento daquele espaço como parte da nação italiana. O presidente da Argentina Julio Argentino Roca, acompanhando do exército argentino, - promoveu pessoalmente a retomada e retirou a bandeira genovesa que fora içada. Simbolicamente, ainda hoje, se reunem no bairro o Presidente da República Independiente de La Boca e seu Ministério.
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