29 de jul. de 2009

Temporal em Campinas - 29.07.2009



Àreas de instabilidades associdas ao tempo bastante severo provocam chuvas de forte intensidade e curta duração. Na maioria das células há queda de granizo e muitas descargas elétricas em diversas cidades do leste paulista. Em Campinas houve ocorrencia de granizo durante a madugada e intensa queda de granizo e chuvas intensas no final da manhã na área central, no momento (13:10 hs) temos fortes trovoadas na região, tempo bastante instável e temperaturas de 20.8ºC no Cepagri.
A foto foi realizada na mesma data às 18.45 horas, em Campinas SP.

23 de jul. de 2009

Armazém - parte do complexo da Estação Espraiado - Brotas SP



A estação de Espraiado, aberta em 1896, foi substituída pela atual, em 1931, durante a retificação da linha. Esta estação foi construída sobre um enorme aterro, até hoje conhecido por ter sido uma obra monumental para a época. Fica à margem esquerda da estrada que liga o centro de Brotas a Torrinha. Um senhor - "Zé Portador",ex-funcionário da Paulista - ali morava e cuidava da estação, mantendo-a e impedindo que ela fosse saqueada e destruída, com a ajuda de seus cachorros. Segundo ele conta, com lágrimas correndo, ele presenciou a construção da estação, em 1931, bem como da subestação, ali perto. Em 18/2/2007, visitei a estação outra vez. O prédio está quase em ruínas. Zé Portador saiu de lá há cerca de 4-5 anos. Duas famílias moram na antiga casa do chefe, ao lado da estação. Eles contam que depois que ele saiu, tudo ficou abandonado. As janelas, portas e até o piso de madeira foram saqueados. Toda aberta, a velha estação está totalmente vulnerável. O armazém, fechado e ao seu lado, ainda está razoável. A casa do chefe, em bom estado. A cabine de comando foi também saqueada. Não há mais nada no lugar além do que descrevi. As 4-5 casas que existiam além da do chefe foram demolidas. A segunda linha, debaixo de mato,impede que sejam feitos cruzamentos de trens. Os postes de eletrificação, de remoção muito difícil devido à profundidade em que suas bases estão enterradas, permanecem ao longo do trecho, como um monumento à incompetência de quem acabou com a eletrificação na linha. O senhor que lá mora atualmente com a família conta que está tentando a compra do terreno e das casas (estação, armazém, cabine de controle e casa do chefe). Informações segundo o site: http://www.estacoesferroviarias.com.br
(agradecimento ao Alexandre Giesbrecht).

21 de jul. de 2009

Igreja em Brotas SP

Barragem da Usina do Jacaré - Patrimônio - Brotas




A Usina-Parque do Jacaré, localizada no município de Brotas (SP), distrito de São Sebastião do Patrimônio, está instalada em uma área de grande riqueza e beleza ambiental. Esta antiga hidrelétrica, que permaneceu fechada à visitação pública durante décadas, está sendo disponibilizada para que, através de parceria com empresários de turismo, sejam implementadas diversas opções para a prática de atividades de entretenimento, como arborismo, tirolesa e trilhas, entre outras. A paisagem, totalmente preservada, conta com grande extensão de mata nativa e várias cachoeiras.

20 de jul. de 2009

Prédio ao lado do salto no Jacaré-Pepira - Brotas

Parque dos Saltos - Brotas



Estando em Brotas, reserve uma tarde para passear pelo Parque dos Saltos. Com certeza serão duas horas de muita tranquilidade pelos caminhos que seguem junto ao rio Jacaré-Pepira propiciando deliciosas sensações e belos cenários. Caminhar por alí à tarde e ouvir os sons dos pássaros quando estão voltando para seus espaços é um momento delicioso para os mais atentos. Deliciosamente seus piados se misturam com os sons das quedas.
O Rio Jacaré- Pepira nasce na Serra de São Pedro, no Planalto de Itaqueri, a 900 m de altura e é um dos únicos não poluídos do Estado de São Paulo, formando uma microbacia de 7.219 km², estendendose por 13 municípios.Área aproximada de 44.40 ha. Nascem num planalto “caindo” pela face oeste da serra de Brotas, a montante da cidade de Brotas. Principalmente o Rio Jacaré Pepira que recebe os córregos Porto do Coqueiro, Recreio e Ribeirão Recreio (no Município de Brotas com divisa a São Pedro). Na várzea do rio, recebe o Caçoroba (formado pelo Ribeirão do Pinto, Jerivá e Pinheirinho).

Fog - Fazenda 7 Quedas - Brotas



Brotas realmente tem de tudo e para todos os gostos. Turismo de Esportes Radicais para quem tende para aventura. Bons restaurantes nos hotéis e no centro da cidade. Sitios e fazendas com excelentes trilhas para caminhadas. No verão a diversão está centrada nas cachoeiras, descidas pelo rio de bote, trilhas e esportes no topo das árvores. No inverno Brotas também não para. E nestes tempos pode ser até mais interessante pelo menor número de pessoas na cidade. Caminhar pelo centro e parque dos saltos. Marcar um passeio que envolva os esportes que não incluem água. A feirinha à noite e em seguida um gostoso jantar no "Malagueta" - para mim o mais gostoso de lá. Ambiente descontraido com cozinha requintada e sem exageros nos preços. Podem conferir!
Na foto um potro bem "maduro" fazia uma boquinha com o leite materno no pasto do Sitio Sete Quedas - manhã (11.30 horas) do dia 19 de julho - onde meus dois filhotes foram se divertir fazendo arborismo e tiroleza com a densa neblina, apesar do horário adiantado. Brotas é assim. Imprevisível e surpreendente!

15 de jul. de 2009

A história do soldado - Igor Stravinsky




Corria o ano de 1918. O mundo estava em guerra, a Rússia andava às cegas com a fome e com sucessivos golpes revolucionários. Aos olhos do povo, até parecia que o diabo andava à solta. E foi assim que surgiu a ideia duma opereta. Stravinsky compôs a chamada “História do Soldado”. Um militar que decide simplesmente virar as costas à guerra. O cabo pega na trouxa e no seu velho violino, e põe-se a caminho de casa,a pé. Lá pelas tantas aparece o diabo disfarçado de velhote propondo ao soldado uma troca. Tu me dás o violino e eu te dou um livro que te trará riqueza e felicidade. Bom negócio, pensa o soldado, mas como não sabe ler, pede ao diabo que o ajude a decifrar o texto. Isso demoraria 3 dias diz o diabo. O som do violino, na opereta, representa o soldado às voltas com o livro. Fazem a troca. O soldado se pôe novamente a caminho de casa. Passaram 3 anos. O diabo disse que era só 3 dias. Quando chega a casa o soldado descobre que a noiva o deixou, convencida de que ele havia morrido na guerra. A rapariga já estava casada e com filhos. Total desilusão.
O soldado volta a vagar pela estrada. Quando chega à grande cidade se depara com um desfile real. A alegria da realeza é aparente. O rei está aflito porque a princesa está deprimida e só melhora com música. O rei em desespero promete a mão da filha a quem conseguir cura-la. O soldado chama pelo diabo e propõe-lhe jogar carta e se ganhar o diabo lhe devolve o violino para que tente curar a princesa com sua música. A negociação entre os dois é representada pelo duelo musical entre um violino e um clarinete. O soldado consegue vencer o diabo na jogatina.
Ele vai até a princesa tocando uma musica alegre e tira a donzela do torpor. O diabo, escondido, aproveita para lançar um novo feitiço enquanrto dança ao ritmo do violino. A princesa desperta e agradecida se casa com o soldado. A vida parece ficar bem. A história aponta para um desfecho idílico. Mas a princesa, algum tempo depois, propôe ao soldado uma viagem. Quando atravessam uma fronteira, o diabo aparece e malandro faz o casal mergulhar num sono profundo. Ficam os dois desmaiados para sempre e o diabo a bailar celebrando o triunfo dançando diabolicamente.

O compositor descreveu os azares da rússia a partir duma alegoria, em que os sons do não representa apenas música. Pode também simbolizar uma gargalhada, ou numa guerra o diabo a cavalgar nas balas de um canhão.

14 de jul. de 2009

Estacionamento do restaurante Feijão com Tranqueira - Joaquim Egídio - Campinas SP



RECEITA
(Deixe o feijão (300 grs) de molho em água fria por 12 horas. Na panela de pressão, coloque as “tranqueiras” (bacon picadinho, linguiça calabresa e paio fatiados) e deixe fritar. Descarte toda a gordura, acrescente 2 colheres de sopa de azeite, cebola, alho e alho-poró picados. Acrescente 1/2 pimentão vermelho e 1/2 pimentão amarelo picados, 1 tomate sem sementes picado e deixe refogar. Junte o feijão (cru) e água fervente até cobrir. Tempere com sal, pimenta e 1 folha de louro.Tampe a panela e cozinhe por 1 hora em fogo baixo.)

Minha opinião: O restaurante lembra uma casa de fazenda à beira da estrada. É acolhedor e muito simples. Já serviu como cenário para filmes e é muito procurado por todos os tipos de tribos - famílias, trakkeiros, viajantes estrangeiros e amantes do motociclismo.
Abaixo algumas opiniões:
-Ambiente bem simples e agradável. Faz qualquer um se sentir em um sítio e comendo comida caseira. Muito bom e bem servido. Contra: Local bem afastado.
-Quem procura um lugar diferente para variar, vale a pena ! Sem compromisso. Legal !
-Longe, comida caseira sem tempero. Local sujinho, bom para que curte andar de moto e fazer bundão por lá...
-La você vai se sentir no sítio da vovó. Um ambiente que combina com a comida e o sabor.
-Para ir com a família num domingo de inverno, sem hora para voltar...
-Muito bom! Come-se bem e muito. Pela quantidade, não é muito caro. Tem um estilo bem original. Levem os gringos lá também!
-Que delicia poder comer e bem, para quem não conhece o sabor de comida de fazenda eu recomendo,típico lugar que você sái e pensa, quero mais... simplicidade que se transforma em requinte, seu paladar vai agradecer sem dúvida!
-Literalmente com tranqueira...tranqueiras na mesa, no local, mas não na comida, simples e agradável, como o campo.
-Adorei o clima descontraido e otima comida
-Domingo combina com o "Feijão com Tranqueira". Comida da fazenda, ambiente informal mas chamoso. Atendimento diferenciado.

10 de jul. de 2009

Cenários do descaso



Falta de interesse, recursos ou descaso? Tanto os calçadões de Caiobá (em primeiro plano) como o crime ocorrido no Morro do Boi (ao fundo) continuam sem uma solução definitiva. No caso dos calçadões algumas providências paliativas que não dão ao paciente qualquer chance de recuperação. No caso do Morro do Boi alguém se apresenta como "verdadeiro criminoso" colocando em cheque o trabalho da Policia. Em qualquer dos casos a população fica sem saber o que fazer. Andar no calçadão e correr o risco de desmoronar junto com as pedras que contém o avanço da maré é tão arriscado quanto tentar fazer a trilha do morro e ser assaltado ou morto, ou ainda,"ser apontado como suspeito de um crime" por alí.

9 de jul. de 2009

Postal de Matinhos - PR

Tempo - Museu do Mar



Segundo "FÍSICO MALUCO" a ferrugem é o nome conhecido para um composto muito comum: o óxido de ferro. O óxido de ferro com fórmula Fe²O³, é muito comum pois o ferro gosta de se combinar com o oxigênio. O ferro (ou aço) enferrujando é consequência de um processo eletroquímico que envolve um ânodo (material que gosta de doar elétrons), um eletrólito (material que transporta os elétrons) e um cátodo (material que gosta de acolher elétrons livres). Quando um pedaço de metal corrói, é o eletrólito que ajuda a fornecer oxigênio ao ânodo. Para que o ferro se torne óxido de ferro, são necessárias três coisas: ferro, água e oxigênio. Eis o que acontece quando eles ficam juntos: quando uma gota de água atinge um objeto de ferro, duas coisas começam a acontecer quase que imediatamente. A primeira é que a água (um bom eletrólito) se combina com o dióxido de carbono do ar para formar um ácido carbônico fraco, que é um eletrólito ainda melhor. Conforme o ácido se forma e o ferro se dissolve, uma parte da água irá começar a se quebrar em seus dois componentes: hidrogênio e oxigênio. O oxigênio livre e o ferro dissolvido se ligam para formar óxido de ferro, liberando elétrons no processo. Os elétrons liberados do ânodo do ferro seguem para o cátodo, que pode ser um pedaço de metal eletricamente menos reativo do que o ferro, ou até outro ponto do mesmo pedaço de ferro.

7 de jul. de 2009

Fachada - São Franscico do Sul - SC




Conjunto de casas tombadas pelo IPHAN no centro da cidade, defronte à Baía de Babitonga, algumas das edificações possuem mais de 100 anos.